Primeiros sinais.

Primeiros sinais


Observe se a pessoa cai, tropeça, bate com frequencia nos móveis; engasga com líquidos ou com a própria saliva: não quer dizer que a pessoa terá Parkinson, mas que pode ser indício de algum problema neurológico, conforme eu tive informação de médicos especialistas na área.

Alimentação para o Parkinsoniano.

Alimentação para o Parkinsoniano - Alguns cuidados que eu descobri com o passar dos anos:


Levodopa: deve ser tomado 1 hora antes ou 1 hora depois de consumir leite, queijo, ovo, carne ou presunto, isto é, proteínas. Diminuem o efeito do Levodopa: feijão, bacon, abacate, fígado, batata doce, leite em pós desnatado, farinha de aveia, cereias fortificados, ervilha, salmão, atum, batata, banana, peito de frango (quando cozido com cubos de caldo de galinha industrializados) e semente de girassol, pois possuem vitamina B6. Aprendi que a minha mãe pode ingerir este alimentos, mas em torno de 2 a 3 vezes por semana. Tipo assim: 2ª, 4ª e 6ª consome feijão e 3ª, 5ª e sábado, ervilha e batata e intercalo as semanas para ela não ficar sem a nutrição necessária e nem enjoar do mesmo tipo de comida. . Isso só percebi após ter feito o controle na minha planilha. Porque aconteçe isso: A Piridoxina (B6) participa também da conversão da levodopa em dopamina e é eficaz apenas no cérebro. Se ocorrer esta conversão de levodopa em dopamina antes de chegar ao cérebro, esta dopamina vai se perder toda e aí não teremos o efeito desejado do medicamento, as tremedeiras não aliviam. A levodopa deve ser convertida adequadamente em dopamina para haver efeito terapêutico. Por isso quando utilizarmos levodopa, não devemos tomar suplementos de vitamina B6.

- Notei que alguns chás também diminuem o efeito da levodopa: boldo e malva, se tomados próximo à ingestão do remédio do Parkinson. O chá feito com as folhas do boldo obtém resposta positiva na redução das transaminases. O boldo faz parte de diversos medicamentos indicados para o restabelecimento do fígado. Porém, o boldo pode ser altamente tóxico. Consulte sempre o seu médico, antes de ingerir boldo, seja na forma que for. O boldo contém boldina, que paralisa os nervos sensoriais e motores, incrementando a freqüência respiratória. Em doses altas, pode causar a morte por parada respiratória.



Obs.: Medicamentos à base de benzerazida ou carbidopa: eles são inibidoras da dopaminase (enzima que converte a levodopa em dopamina, juntamente com a piridoxina). Neste caso, não há conversão fora do cérebro e o medicamento tem o efeito desejado. A vitamina B6 portanto, não interfere no tratamento. O Madopar e o Sinemet (carbidopa + levodopa) são drogas que já vem com inibidores da dopaminase, não sendo contra-indicada a suplementação da vitamina B6.



Lembre-se de que qualquer suplemento vitamínico ou mineral deve ser tomado apenas com indicação do médico ou nutricionista.





JAMAIS PARE DE DAR (TOMAR) A LEVODOPA POR CONTA PRÓPRIA. ELA DEVE SER TOMADA AOS POUCOS E DEIXAR DE SER TOMADA AOS POUCOS TAMBÉM.



- Nunca use ASPARTAME, é extremamente prejudical para o cérebro. Use: Stévia, Frutose ou açúcar mascavo.



- Se houver caso de colesterol alto: Diminua o consumo, mas não em sua totalidade, pois o organismo humano sente falta e produz o colesterol automáticamente. Por isso que algumas pessoas param de consumir alimentos com colesterol e quando vão fazer os exames o colesterol continua alto.







Constipação, incontinência, insônia.

Constipação, incontinência e insônia!



A constipação é normal para um Parkinsoniano, pois a levodopa resseca o intestino, além de que, se vier junto a incontinência urinária, também a medicação utilizada colabora para o mau funcionamento do intestino. Para a minha mãe, não houve receita milagrosa para fazer o intestino funcionar. Se deixar ela fica mais de uma semana sem fazer cocô. Receitas do tipo: deixar à noite de molho 4 ameixas na água e de manhã bater junto meio mamão, mais o suco de uma laranja e tomar em jejum; tomar um copo ou dois de água morna em jejum, comer mamão durante o dia; comer Kinoa ou Quinoa, lactobacilos, produtos integrais, tomar uma colher de óleo mineral, ou uma colher de azeite de oliva, colocar o azeite de oliva na comida na hora do almoço, nada disso adianta para ela, ou melhor, dura uma semana e na outra não funciona. É ter paciência, ajudar ela a fazer o cocô e de vez em quando usar Minilax, ou supositório e, quando os produtos naturais fazem efeito, comemorar. Atualmente estamos usando granola com leite batidas no mixer (um dia sim e outro não). Aumentamos o consumo de beterraba, pois notei que ela evacua com mais regularidade.



A incontinência também é comum e também de brinde pode vir as infecções urinárias com frequencia (descobri a pouco tempo). Só a medicação ajuda a conter (e não muito). Fraldas e mais fraldas diariamente e durante a noite só tem a piorar a situação. A minha mãe não tem mais os sintomas de uma infecção urinária (xixi frequente, dor ou ardência ao urinar), eu só percebo que tem infecção por causa do cheiro na fralda. Aliás, um médico neurologista me orientou para que eu fizesse os exercícios da fisioterapia à tarde após às 15hs, pois fará com que ela faça o xixi após o exercício. Assim os pés não ficam inchados, diminuíndo assim o xixi noturno. Mesmo desse jeito, a minha mãe continua fazendo muito xixi à noite, em média são 3 trocas de fraldas (às 21hs, em torno da 01h e depois das 03h30 da manhã).

A insônia devido a idade já é comum, hoje a minha mãe tem 81 anos e, dorme muito bem das 21hs até a meia-noite. Depois disso é um acorda e dorme, faz xixi e dorme. Agora ela está muito melhor do que a alguns anos atrás que a gente passava a noite toda acordada devido as dores nas pernas (Síndrome das pernas inquietas). Ela tomou vários medicamentos para ajudar a dormir (Amitril, Zolpiden, Rivotril) mas de manhã ela sempre acorda ainda meio dopada, perdendo o equilíbrio, correndo o risco de cair e se machucar. Durante o dia ela sente muito sono entre 11h e meio-dia e das 13h30 até às 16hs (se deixar ela dorme este horários todos os dias) e aí não dorme à noite. E encontrei na Dipirona Sódica um alívio para conseguir fazer ela dormir, mas não pode ser dado todos os dias. As gotas foram orientadas por um médico.

A observação importante que fiz é que após o mês de julho/2011, a minha mãe parou de tomar o remédio da pressão, pois ao contrário de todo mundo, ela abaixa a pressão no inverno. E como consequencia tivemos uma visível melhora das cãimbras, quase que não existem mais. Nenhum dos médicos consultados entenderam o motivo. Inclusive porque nestes últimos 5 anos que estou cuidando dela, ninguém conseguia entender o que fazia ela dormir tão mal ao ponto de girar na cama enquanto dormia. Isso que sempre procurei trocar os remédios do Prkinson e nunca mexi no remédio da pressão. Viva por mais esta vitória , pois depois de tantos anos onde dormimos tão pouco, agora estamos dormindo algumas horas a mais (29/11/2011).

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

2007 - mais mudanças

Em Janeiro de 2007, fomos em um evento familiar e lá tive contato com o filme "O Segredo", não consegui prestar muita atenção nele, mas uma coisa eu aprendi: pensar com força, diariamente no que se quer. E aí me lembrei que alguns anos atrás eu tinha aprendido que se você quiser alguma coisa tem que pensar nisso por 21 dias que o universo conspira a seu favor, se o teu desejo for a teu favor. Pratiquei e muito o pensamento que eu queria encontrar uma solução para poder diminuir o sofrimento da minha mãe, pois ainda estávamos tendo poucos horas se sono durante a noite. Em fevereiro uma semana antes do carnaval, a minha cunhada e a minha sogra me levaram para conhecer o Grupo de Oração. Conversei muito com a mentora do grupo e ela pediu que eu começasse a levar a minha mãe uma vez por semana no grupo para receber orações. O que aconteçeu na mesma semana foi incrível: Na sexta-feira, levei a minha mãe na massoterapeuta e ao voltar para buscá-la um rapaz bateu o carro dele no meu. Como era véspera de carnaval, ficamos de conversar na próxima semana e fizemos os acertos necessários. Uma semana depois quando fui buscar o carro, o dono da chapeação me conhecia desde pequena, pois fomos vizinhos na mesma rua. Comentei com ele como estava a minha mãe e ela falou do filho que estava em alguns problemas também e que fazia tratamento com um médico Ortomolecular. Pedi mais informações e peguei o telefone do médico para ligar no dia seguinte. Liguei, mas tinha consulta só para dali a 4 meses. Eu não podia esperar tanto. Então liguei para uma farmácia de manipulação e pedi o nome de outros médicos. Consegui consulta para o dia seguinte, com uma médica que é ortomolecular e homeopata também, pois vários clientes haviam desistido. E o que mais me chamou a atenção é que a médica Ortomolecular é médica formada (clínica geral) o que me deu mais confiança. Levei a minha mãe quase que de arrasto, pois ela não queria ir. Ela estava ficando muito teimosa. Se ela decidia sentar, sentava e para tirar ela dessa posição não era nada fácil. Enfim chegamos na doutora e ela começou a questionar sobre os medicamentos, alimentação e etc. Lá pelas tantas a doutora notou que a minha mãe estava com o item "alumínio" muito alto no organismo que informou que isso provoca além o Parkinson o Alzaimer também. Pelas costas da minha mãe, indiquei que ela tinha as duas doenças. A doutora entendeu. Ãpós a avaliação o resultado foi: minha mãe estava em depressão muito forte, sem vitaminas, nem sais minerais, com uma intoxicação por metais pesados, principalmente o alumínio (sempre fizemos comida em panelas de alumínio, o que a médica solicitou trocarmos). Saímos dali com a minha mãe cansada pois a consulta foi de 1 hora e meia e eu satisfeita pois visualizei uma luz no final do túnel. Fui na farmácia de manipulação e mandamos fazer todos os medicamentos. As brigas para poder fazer a minham mãe tomar os comprimidos e as homeopatias é que eram grandes. Poucos dias depois que ela começou com a homeopatia, percebi que ela tinha no corpo um cheiro de alumínio insuportável, nem o cachorrinho conseguia ficar no colo dela por muito tempo. Lá pelo final de março, sem que eu visse a minha mãe botou fora um dos remédios que ela estava tomando, o Akineton. Quando eu dei por falta, a questionei, e ela disse que tinha tido um sonho que dizia que o remédio não fazia bem e que devia por fora e foi o que ela fez! Pensei: bom não custa tentar, vamos ver no que dá. Um mês depois que estávamos frequentando o grupo de orações e uma tarde a mentora do grupo chegou para mim e disse: que o Alzaimer iria ser curado pois estava no início, mas que a doença antiga (Parkinson) não tinha mais como curar e que iríamos conseguir estacionar. Fiquei muito feliz com isso e começamos a notar pequenas melhoras cognitivas na minha mãe. Pois ela mesma percebeu que a memória dela tinha falhado. Por exemplo: ela não lembrava de ter passado o Natal e o Ano Novo na praia, e me questionava porque eu tinha saído da empresa (quase um ano depois), então eu começei a mostrar para ela as fotos da empresa, dos colegas, dos eventos que eu participei, das nossas férias, dos passeios, da praia, e assim ela começou a montar mentalmente o roteiro dos acontecimentos, mas não que ela lembrasse deles. Começamos a fazer também a auto-hemoterapia, notei que ela começou a ter mais disposição para fazer as coisas, apesar das tremedeiras terem aumentado um pouco mais no braço direito, e as pernas estarem perdendo a mobilidade. Então eu começei a pesquisar na internet sobre Cromoterapia, e outras terapias alternativas que eu pudesse fazer em casa e que não aumentasse os custos, pois o dinheiro do meu acerto já estava acabando e as minhas economias também. Era gasto só em medicamentos em média R$ 900,00 por mês. Começei a aplicar a Cromoterapia nela e as dores nas pernas diminuíram, mas mesmo assim, ela ainda sentia muitas dores fortes à noite, os músculos das pernas pareciam que saiam do lugar como se tivessem levado um soco. As noites ainda eram longas e sempre acordadas por longos períodos. Aliás nós já tinhamos trocado o dia pela noite desde 2006. Neste mesmo período levei ela a dois outros neurologistas: um disse que a minha mãe não tinha o Alzaimer e que era só o Parkinson. O outro disse que ela tinha Labirintite e que não tinha o Alzaimer também. Confirmou-se que o que a mentora já tinha visto e rezado pela cura da minha mãe. Além da pneumonia e das crises de resfriados constantes que eu peguei devido ao continuo processo de levantar à noite, eu até que passei bem o ano.
No final de 2007, alguém disse para a minha mãe que ela tomava muito remédio e que isso não fazia bem para a saúde e que um conhecido morreu de cancêr no estômago porque tomava muito remédio (se referindo aos 8 comprimidos de vitaminas e sais minerais que eram tomados em vários horários ao dia). O resultado disso: a minha mãe não quis mais tomar nenhum dos remédios da ortomolecular e da homeopatia. O que deu para perceber alguns dias depois que ela estava fraca. Ao ir no casamento de uma sobrinha, ela ficou uns 15 dias na casa da irmã dela. Mas para não preocupar os nosso parentes, ela disse que as noites dela foram ótimas. Até achei que podia ser o leite, pois é puro. Inclusive, eles acharam normal ela dormir entre 10h da manhã e 11h30 (isso só aconteçe quando ela não dorme à noite). Quando fomos buscar ela para retornar para casa, ela comentou que não dormiu nenhum dos 15 dias bem, mas que para os parentes, dizia que as noites foram as melhores da vida dela. Imagine a minha cara e a do meu namorado. Quase voltamos com o carro, para falar para os familiares o que ela tinha dito, pois eu passei por mentirosa, quando dizia que ela não dormia direito. Questionei porque ela não contou a verdade para eles e ela disse que não queria deixar ninguém preocupado, pois o que eles iriam fazer? Iam achar que era alguma coisa que eles tinham feito e talvez se sentir culpados por isso. Fiquei com a minha cara no chão. Mas não dava mais para mudar o assunto e resolvi deixar por assim mesmo.
Alguns dias depois fizemos o meu casamento (no cartório). E depois fomos para a praia passar o Natal e o Ano Novo.

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